Sistema de proteção da Leonardo será instalado em novo Airbus VIP de cliente governamental

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Roma, 9 de dezembro de 2024 – O sistema de proteção Miysis DIRCM e o sistema de alerta de ameaças MAIR da Leonardo foram selecionados para equipar um Airbus A330 destinado ao transporte VIP de um cliente governamental. A instalação será realizada pela Jet Aviation durante a fase de personalização VIP na sua unidade de manutenção e finalização.

A integração dos sistemas Miysis DIRCM e MAIR permite detectar, rastrear e neutralizar múltiplas ameaças de mísseis simultaneamente. Isso garante maior liberdade operacional para a aeronave, além da tranquilidade de saber que o sistema alcançou uma taxa de sucesso de 100% contra todos os alvos em testes ao vivo, defendendo-se de mísseis infravermelhos modernos e antigos.

Diferente de outros sistemas de proteção aérea, o Miysis DIRCM não exige manutenção após a instalação, reduzindo significativamente os custos ao longo da vida útil. Além disso, o sistema não está sujeito a restrições ITAR (Regulamento de Tráfico Internacional de Armas), permitindo maior controle ao cliente sobre o uso do sistema.

Os mísseis infravermelhos, como os sistemas de defesa aérea portáteis (MANPADS), representam uma ameaça significativa para a aviação, especialmente em áreas de conflito. O Miysis DIRCM já protege ativos críticos de clientes, incluindo aeronaves da Força Aérea Real do Reino Unido e de outras nações da OTAN e do Oriente Médio.

O MAIR é um sistema de alerta de ameaças com “abertura distribuída”, que utiliza câmeras infravermelhas instaladas ao redor da aeronave para detectar e rastrear mísseis por suas assinaturas de calor. Os dados são então enviados ao Miysis DIRCM, cujo laser de alta potência desorienta o sistema de busca do míssil, impedindo-o de rastrear a aeronave protegida.

Compatível com todos os tipos de aeronaves, o sistema de proteção da Leonardo pode ser instalado em helicópteros, aeronaves de grande porte e outros modelos intermediários. Compacto e leve, sua instalação discreta não afeta o desempenho da aeronave nem interfere nos sistemas existentes. Além disso, operar um sistema de proteção comum traz benefícios como treinamento padronizado para operadores e técnicos, além de maior disponibilidade de peças de reposição.

FONTE: Leonardo

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