A foto oficial do exercício multinacional CRUZEX 2024, com as aeronaves A-4, KA-1P, F-5, F-16, A-29 Super Tucano, T-27 Tucano, , KC-390, Gripen E, F-15, AMX e IA-63 Pampa.

O CRUZEX 2024 é um dos maiores exercícios aéreos multinacionais realizados na América Latina, organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB). O evento, que ocorre entre 3 e 15 de novembro na Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, reúne forças aéreas de 16 países, mais de 3.000 militares e cerca de 100 aeronaves, incluindo caças, helicópteros, aviões de transporte e reabastecimento, tanto do Brasil quanto de nações parceiras. Desde 2002, o CRUZEX promove a cooperação e o treinamento conjunto em cenários de conflito, reforçando a interoperabilidade e o intercâmbio de conhecimento entre as forças armadas dos países participantes.

A edição de 2024 é marcada pela introdução de novos elementos no treinamento, com a inclusão dos domínios cibernético e espacial. No âmbito cibernético, são realizados exercícios simulados que integram operações aéreas e cibernéticas, testando a segurança de sistemas críticos que apoiam as atividades aeroespaciais. Já no domínio espacial, as forças envolvidas participam de simulações realistas de eventos relacionados ao espaço, permitindo entender como essas situações podem influenciar a tomada de decisões estratégicas em um contexto de conflito.

Durante o CRUZEX 2024, estão planejadas mais de 1.500 horas de voo em uma ampla variedade de missões, incluindo ataque ao solo, superioridade aérea, escolta, reabastecimento em voo e resgate. Essas missões oferecem um ambiente de treinamento intensivo que simula condições de combate realistas, onde os pilotos e equipes de apoio podem aprimorar suas habilidades em um contexto multinacional.

Para as atividades aéreas, participam esquadrões de voo do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal.

Já para a execução das tarefas espaciais e cibernéticas, atuarão Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Peru.

Além desses, a África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai enviarão militares observadores, enriquecendo o intercâmbio de experiências e fortalecendo a cooperação internacional.

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