A Boeing planeja levantar até US$ 25 bilhões por meio de ofertas de ações e dívidas nos próximos três anos, ao mesmo tempo em que fecha um acordo de crédito de US$ 10 bilhões com credores, de acordo com os registros regulatórios de ontem.

A fabricante de jatos busca reforçar suas finanças e aumentar seu saldo de caixa enquanto trabalha para evitar um possível rebaixamento para o status de “junk” pelas agências de classificação de crédito, o que geraria custos de empréstimos mais altos.

A mudança ocorre enquanto a Boeing enfrenta uma série de contratempos este ano, incluindo novas preocupações com a qualidade após a perda de um tampão de porta em pleno ar de um 737 Max 9 em janeiro e uma greve de maquinistas em andamento que interrompeu parte da produção.

A empresa também está demitindo cerca de 17.000 funcionários — 10% de sua força de trabalho — como parte das medidas de corte de custos e está atrasando o lançamento de novos modelos de avião.

A Boeing não conseguiu dar lucro desde 2018 e tem cerca de US$ 58 bilhões em dívidas, acima dos US$ 9 bilhões de uma década atrás. As ações da empresa caíram quase 56% nos últimos cinco anos.

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