Homem de 66 anos estava em São Sebastião do Caí (RS) e foi transferido para Parobé (RS) por necessidade de tratamento de urgência

A Força Aérea Brasileira (FAB), em apoio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Taquara (RS), realizou uma Evacuação Aeromédica (EVAM) de um paciente em ventilação mecânica com necessidade de procedimentos de urgência.

Militares do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão cumpriram a missão com o helicóptero H-36 Caracal. Uma equipe de saúde do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) realizou a missão de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Aérea para atender ao homem, de 66 anos, com edema agudo de pulmão e pneumonia, além de um quadro de sepse, hipertensão, entre outras complicações, que precisou ser transportado de São Sebastião do Caí (RS) para Parobé (RS).

Ele não poderia ser transferido por via terrestre devido à instabilidade da parte clínica e as equipes locais não tinham estrutura aeromédica para atender a missão, já que aeronaves convencionais não conseguiriam realizar a EVAM devido ao peso do paciente.

Para o Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, a missão proporcionou um sentimento de gratidão a todos os militares do HACO. “É muito gratificante estar podendo ajudar e servir. O que estamos fazendo ali é em prol da população nesse momento tão difícil. Esse é um caso também muito complexo, que exigiu um planejamento muito específico e com um grupo de militares maior que o habitual. Então foi muito gratificante a gente conseguir levar ele ainda em tempo para uma UTI de maior complexidade e receber a continuidade do tratamento”, explicou.

A equipe médica contou com sete militares, sendo cinco tripulantes aeromédicos e dois homens de resgate do esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (SAR), além da equipe médica do SAMU. O Tenente Aviador Gabriel Scarin de Oliveira Vaz explicou que nessas missões todo o treinamento realizado nos Esquadrões é empregado de forma efetiva para atender a população brasileira e salvar vidas.

“Quando chegamos, observamos muitos fios de alta ou baixa tensão e que não permitiria o pouso ali próximo do local combinado. Mas, com coordenação, foi possível pousar de forma segura para que pudesse ser feita essa logística de trazer o paciente até a aeronave. Foi uma situação realmente muito complexa, desde o preparo da aeronave até os procedimentos normais. Precisamos estar sempre prontos e garantir a pronta resposta”, afirmou o piloto.

FONTE / FOTOS: FAB / 1º/8º GAV

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