Estados Unidos autorizam a venda de caças F-16 da Dinamarca à Argentina
O Bureau de Assuntos Político-Militares do Departamento de Estados dos EUA anunciou ontem que Mira Resnick, subsecretária adjunta de Segurança Regional do Departamento de Estado, entregou uma carta para o embaixador argentino Jorge Argüello, aprovando a transferência de aeronaves F-16 da Dinamarca para a Argentina.
Em publicação no X (ex-Twitter), o Bureau disse que “a transferência reafirma os nossos estreitos laços de defesa e o firme apoio aos esforços de modernização da Força Aérea Argentina.”
O jornal La Nación publicou a notícia e informou também que os EUA também deram luz verde para a transferência à Argentina de aeronaves de patrulha marítima P-3C Orion da Noruega.
A reportagem do La Nación menciona que está sendo negociado um pacote de assistência financeira de 40 milhões de dólares e que os F-16 da Dinamarca incluem mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM e AIM-9 Sidewinder.
Em julho deste ano, o governo dos EUA notificou a Comissão de Relações Exteriores do Congresso sobre a proposta de 32 caças F-16 Block 15 e seis F-16 Block 10 para a Argentina, iniciativa que também incluiu um pacote que inclui apoio, equipamentos e informações técnicas/de manutenção, todos provenientes do governo dinamarquês, por um valor aproximado de US$ 338.695.634 dólares.
Na sua reportagem, o La Nación cita as palavras do Tenente Coronel Kanewske, que afirmou que “o F-16 é uma plataforma de última geração e o governo dinamarquês está operando um pacote abrangente. Portanto, o que é único no F-16 é o relacionamento com a Força Aérea dos EUA. É a nossa ‘abordagem de pacote completo’. Não é só o avião, é o treinamento, é a manutenção, é a logística, é tudo o que é necessário para manter um avião em condições de voo e com tecnologia de ponta há 40 anos.”
Durante a conferência realizada com representantes da imprensa argentina, Resnick destacou que a venda dos caças F-16 e da aeronave de patrulha marítima P-3 Orion é “de interesse nacional para os Estados Unidos”, esclarecendo ainda que a decisão final permanece em mãos do governo argentino.
FONTE: www.zona-militar.com