Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca fecham acordo para operar seus mais de 200 caças avançados de forma combinada
- Os quatro países nórdicos concordaram em operar seus cerca de 250 caças em uma frota
- Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca têm forças aéreas modernas que incluem F-35
- Eles uniram forças na esperança de deter a Rússia
As forças aéreas de quatro países nórdicos concordaram em operar suas frotas de cerca de 250 caças como uma força combinada, na esperança de deter a Rússia trabalhando juntas.
Os comandantes das forças aéreas da Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca disseram na sexta-feira (24/3) que assinaram uma carta de intenções para estabelecer uma defesa aérea nórdica unificada, informou a Reuters.
“O objetivo final é ser capaz de operar perfeitamente como uma força, desenvolvendo um conceito nórdico para operações aéreas conjuntas com base na metodologia já conhecida da OTAN”, disse a força aérea da Dinamarca em um comunicado, segundo a Bloomberg.
“Nossa frota combinada pode ser comparada a um grande país europeu”, disse o comandante da força aérea dinamarquesa, major-general Jan Dam, à Reuters.
Dam disse que a medida foi uma resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia no ano passado. A invasão também levou a Suécia e a Finlândia a buscar a entrada na OTAN, uma aliança que já inclui a Dinamarca e a Noruega.
A força conjunta será uma preocupação para a Rússia, ostentando um número significativo de caças de primeira linha.
Noruega, Dinamarca e Finlândia se comprometeram com os jatos F-35, que são os caças ocidentais mais avançados. A Noruega já opera alguns, enquanto a Finlândia e a Dinamarca devem recebê-los nos próximos anos.
A Suécia tem seu próprio modelo de jato de combate, o Gripen C e D, com aviões Gripen E modernizados encomendados.
O chefe do Comando Aéreo da OTAN, General James Hecker, também esteve presente na assinatura da carta na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.
A Suécia e a Finlândia se inscreveram para ingressar na OTAN em maio de 2022, sacudidas pela invasão russa da Ucrânia para encerrar décadas de sua posição de “não-alinhamento”.
Seus pedidos foram retidos pela Turquia e Hungria, que ainda não ratificaram os membros.
Uma das muitas razões citadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, como justificativa para sua invasão da Ucrânia foi o alargamento da OTAN desde a Guerra Fria.
No entanto, a guerra da Rússia na Ucrânia levou a uma maior expansão da aliança e aumentou a cooperação e os gastos com defesa de seus membros.
FONTE: Business Insider