Simulação mostra que Japão pode perder 144 caças na crise de Taiwan
As simulações realizadas por think tanks, incluindo a Sasakawa Peace Foundation do Japão e o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) dos EUA, indicam que um conflito entre China e Taiwan envolvendo os EUA e o Japão resultaria na prevenção do controle chinês sobre Taiwan, mas com custos humanos e materiais significativos para todos os envolvidos. Estes jogos de guerra projetam grandes perdas para as forças japonesas e americanas, incluindo centenas de aeronaves e milhares de baixas militares.
Especificamente, o cenário de conflito estudado prevê uma tentativa de invasão anfíbia chinesa de Taiwan em 2026, resultando em um confronto militar intenso. As forças combinadas de EUA, Japão e Taiwan conseguem repelir a ofensiva chinesa, com a China sofrendo perdas significativas de navios de guerra, aeronaves e pessoal. No entanto, Taiwan, os EUA e o Japão também enfrentam baixas substanciais e perda de equipamento.
O Japão, utilizando o direito de autodefesa coletiva, desempenha um papel crucial no apoio aos EUA, apesar de não sofrer ataques diretos. As bases japonesas são usadas para facilitar a resposta militar, com Okinawa e Kyushu desempenhando papéis estratégicos.
Os exercícios refletem as capacidades militares atuais e levantam preocupações sobre o rápido reforço militar da China, que poderia alterar o equilíbrio de forças na região do Pacífico Ocidental até 2025. Especialistas destacam que, além do poder militar convencional, a China está avançando em áreas como guerra de informação, desenvolvimento espacial e guerra cibernética, aumentando os riscos de uma abordagem para unificar Taiwan sem conflito militar direto.
Estes cenários são um lembrete da necessidade de preparação para perdas substanciais e da complexidade estratégica que envolve a segurança regional no contexto das relações entre China, Taiwan, Japão e Estados Unidos.