EUA proíbem pilotos israelenses com passaportes estrangeiros de voarem aeronaves F-35
Esse movimento dos EUA decorre de um foco cada vez maior na segurança da informação e na proteção dos interesses dos EUA
O Departamento de Defesa dos EUA e as autoridades de inteligência estão impedindo os pilotos da Força Aérea de Israel (IAF) com passaportes estrangeiros de pilotar caças F-35, com medo de segurança da informação e vazamentos de tecnologia.
Esse movimento dos EUA decorre de um foco cada vez maior na segurança da informação e na proteção dos interesses dos EUA. Como resultado, fontes afirmam que a IAF aceitou esta estipulação e deixou de designar pilotos para aeronaves F-35 Adir.
O que é o caça a jato F-35 Adir?
O jato de combate Adir é uma aeronave monoposto, um avião furtivo multimissão que pode ser usado para coleta de informações e missões de ataque. Possui também compartimento para armazenamento de armamento não rastreável. Cada caça F-35 Adir custa entre US$ 85 milhões e US$ 100 milhões.
Ele pode voar tão rápido quanto Mach 1.6 com um alcance de 2.200 quilômetros. Israel já comprou 50 dessas aeronaves dos EUA, com possibilidade de comprar mais 25 no futuro. No total, a IAF terá três esquadrões operacionais da IAF dentro de uma década.
Enquanto isso, em um desenvolvimento não relacionado, funcionários do governo dos EUA recentemente entraram em contato com a IDF e expressaram preocupação com o fato de que o exército israelense tem carros fabricados na China que são usados por oficiais da IDF.
Os EUA expressaram preocupação de que carros chineses com sistemas multimídia avançados pudessem registrar informações confidenciais dos celulares dos oficiais das IDF e armazená-las em uma rede de nuvem para inteligência chinesa.
No entanto, um meio-termo foi encontrado nessa questão, com informações confidenciais sendo transferidas para um sistema de nuvem israelense protegido e seguro.
FONTE: The Jerusalem Post