FAB lança bomba guiada a laser pela 1ª vez no EXCON Tápio
A Lizard II proporciona precisão por meio da designação laser aeroembarcada ou de solo
Dentre as ações operacionais que os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) executaram, durante o Exercício Conjunto Tápio 2022, nesta edição está o Lançamento da Bomba Lizard II, no Centro de Instrução de Betione, do Exército Brasileiro (EB), distante cerca de 180 quilômetros da Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul (MS). A atividade, que ocorreu de forma inédita no Exercício, teve como objetivo testar o Designador Ratler GX, que faz parte da série de designadores laser de solo para bombas guiadas.
O Kit de Guiamento Lizard II proporciona precisão nos lançamentos de bombas, por conseguinte reduz o risco de fratricídio/dano colateral. No entanto, necessita ser direcionado por designadores laser. O sistema já foi testado em combate, e, no EXCON Tápio, comprovou ser um conjunto eficaz, quando acoplado às Bombas Aéreas de Fins Gerais da FAB e designado pelo Ratler GX.
Ambos os equipamentos são fabricados na empresa Elbit Systems e comercializados na brasileira AEL Sistemas. O emprego da bomba foi feito pelo Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3°/10° GAv) – Esquadrão Centauro, a bordo da aeronave AMX A-1. Já a bordo do H-36 Caracal, do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8° GAv) – Esquadrão Puma, esteve o Major de Infantaria Igor Duarte Fernandes, um dos membros da Direção do Exercício, e uma equipe multidisciplinar – tanto da parte de medição de desempenho como de execução.
De acordo com o Major Igor, o teste realizado durante o exercício comprovou a competência dos militares para lançarem bombas laser com designação de solo. “Fizemos aqui, pela primeira vez, o lançamento de bombas guiadas a laser, sendo designadas de solo. Foi um grande ganho para a FAB estabelecer tal marco contando com a presença de Guias Aéreos Avançados da Força Aérea, da Marinha e do Exército, pois a capacidade de designar uma bomba a partir do solo e esta atingir precisamente o alvo, com menos exposição da aeronave, é um avanço significativo”, comenta o Oficial.
FONTE: Força Aérea Brasileira