EUA e Reino Unido examinaram destroços de um caça russo Su-35S abatido na Ucrânia

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Cientistas britânicos e americanos estão analisando o mecanismo secreto de mira de longo alcance do caça mais avançado da Rússia

E suas descobertas podem fazer uma “enorme diferença” na forma como o Ocidente conduz o combate ar-ar com a Rússia e a China. Tropas ucranianas derrubaram o Sukhoi Su-35S usando mísseis de curto alcance no início de abril. Especialistas da Força Aérea Ucraniana conseguiram recuperar elementos vitais e até então secretos de seus restos queimados e informaram a inteligência britânica.

Os sistemas foram transportados para o Laboratório de Defesa, Ciência e Tecnologia do Governo (DSTL) em Porton Down, em Wiltshire, onde cientistas, acompanhados por dois especialistas da Força Aérea dos EUA, passaram dez dias examinando-os.

A avaliação inicial foi considerada tão promissora que os sistemas já foram enviados para Nevada, EUA, para mais exames forenses.

Sukhoi Su-35 e seu IRST

Apelidado de “Flanker” pela Otan, o caça estava realizando a chamada operação de Supressão de Defesas Aéreas Inimigas (SEAD) quando foi inesperadamente abatido perto de Izium, a cerca de 120 quilômetros de Kharkiv, no leste da Ucrânia, em 3 de abril.

Seu piloto foi capturado após ejetar com segurança.

O Flanker é o equivalente da Rússia ao caça multifuncional F-35 de quinta geração que atualmente é usado pela RAF e 14 outras nações da OTAN – embora não possua tecnologia furtiva.

E a perspectiva de as potências da Otan examinarem seu sofisticado funcionamento interno causará consternação entre os chefes da força aérea na Rússia, que opera 47 deles.

Também causou ondas de choque na China que, como maior parceiro de defesa da Rússia, agora possui a segunda maior frota do mundo, tendo assinado um acordo de US$ 2 bilhões para 24 dos caças em 2015.

Embora a aeronave tenha sido fortemente danificada, fontes dizem que restava o suficiente do sistema de mira para uma análise detalhada.

FONTE: Daily Express

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