Finlândia deve escolher jatos F-35 na concorrência de US$ 11 bilhões
A Finlândia deve escolher os caças F-35 da Lockheed Martin Corp. em sua licitação de 10 bilhões de euros (US$ 11,3 bilhões) para substituir os aviões de combate F/A-18 Hornet, de acordo com um relatório na mídia local.
Uma frota de F-35s será adquirida devido à sua capacidade e expectativa de longa vida útil, disse o jornal Iltalehti, citando uma série de fontes de política de defesa e segurança que não identificou. As Forças de Defesa fizeram a proposta ao Ministério da Defesa, que apoia a moção junto com os principais responsáveis pela segurança e os responsáveis pela política externa, disse o jornal no domingo.
A seleção dos aviões de combate Lockheed Martin alinharia o país nórdico com os EUA nas próximas décadas por meio da cooperação industrial que representa quase um terço do preço do pedido. A Finlândia não é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, embora treine com a aliança e use equipamento compatível com a OTAN.
Lauri Puranen, diretora do Ministério da Defesa responsável pela aquisição, não quis comentar quando foi contatada por outro jornal local, o Helsingin Sanomat.
A Finlândia passou os últimos cinco anos selecionando um novo caça com capacidade ar-superfície e ar-mar para defender uma fronteira de 1.300 quilômetros (800 milhas) com a Rússia, buscando deter qualquer agressão de seu vizinho oriental. Os jatos substituirão 64 Boeing F/A-18 Hornets que serão aposentados em etapas de 2025 a 2030, com as novas aeronaves em serviço até 2060. A aquisição também inclui sistemas de armas, sensores, equipamentos de apoio e funções, como treinamento.
Embora a nação nórdica de 5,5 milhões de habitantes possa reunir 180.000 soldados para o serviço em tempo de guerra por meio do recrutamento nacional, sua massa de terra é grande demais para ser defendida sem aviões de combate.
A Finlândia também está considerando caças F/A-18 Super Hornet da Boeing Co., Rafale da Dassault Aviation SA, o Typhoon do consórcio Eurofighter e Gripen da Saab AB, e o governo deve decidir este mês sobre a aquisição.
FONTE: Bloomberg