Vale a pena abduzir de novo: haverá luz no fim do buraco?
Será que o mundo acaba em barranco ou buraco? Enquanto a resposta não vem, astrônomos testam como detectar formação de buracos negros em colisão a partir da luz criada pelo fenômeno, como se fosse um “flare”
A NASA (agência espacial dos Estados Unidos) divulgou nesta sexta-feira uma impressionante concepção artística de colisão de buracos negros gerando luz – pela primeira vez, astrônomos alegam ter visto luz ser gerada pelo fenômeno.
A potencial descoberta gera oportunidades para aprender mais sobre esses misteriosamente escuros objetos, que produzem verdadeiros apocalipses siderais onde surgem. Dizem que nem a luz escapa de sua força gravitacional, mas a própria geração de um sinal luminoso deve ajudar a detectá-los.
Na concepção artística divulgada (imagem acima e detalhe abaixo), um buraco negro supermassivo é cercado por um disco de gás, no qual também se vê dois buracos negros menores que estariam se fundindo para gerar um novo.
Detectores de trombadas – Quando dois buracos negros se movimentam em espiral, um em volta do outro, e acabam por colidir, eles lançam ondas gravitacionais que resultam em fissuras no espaço e no tempo. Estas podem ser detectadas a partir da Terra por instrumentos extremamente sensíveis.
Como os buracos negros e suas colisões são fenômenos totalmente escuros, não podem ser vistos por telescópios ou outros instrumentos detectores de luz usados por astrônomos. Porém, cientistas teorizaram formas pelas quais uma colisão de buraco negro poderia produzir um sinal de luz, ao fazer um material próximo irradiar. E agora, utilizando instalações localizadas no Observatório de Monte Palomar (próximo a San Diego, nos EUA), os cientistas podem ter detectado justamente um cenário do tipo.
O “flare” avisa: aqui tem buraco – Caso confirmado, seria o primeiro “sinal de luz” (light flare) gerado por um par de buracos negros em colisão. A “trombada” em questão ocorreu em 21 de maio de 2019, sendo identificada por dois detectores de ondas gravitacionais. A partir desta detecção específica, os cientistas em Monte Palomar procuraram sinais de luz no local onde os sinais de ondas se originaram.
Será que assim poderemos detectar cada vez mais trombadas nessas esburacadas estradas galácticas? Aguardemos novas descobertas!
Falando em buracos, os Abduzidos do iê iê iê acabam de lançar o clipe de sua nova música: Buraco de Verme
Esta série é um oferecimento da banda Abduzidos do iê iê iê, que alega ter sido abduzida por extraterrestres na década de 60 e voltado agora à Terra, depois de passar mais de 50 anos vivendo loucas experiências com os ETs. Também dizem que envelheceram apenas uma parcela desse tempo, ao desviar de buracos negros e aproveitar os atalhos dos buracos de verme para vencer os limites da velocidade da luz! Coisa de outro mundo, igual ao som deste power trio que pode até ser alienígena, mas não é alienado.
Buraco de Verme fala muito sobre a atualidade deste nosso planeta e, em especial, do Brasil. No espaço, um buraco de verme é basicamente um atalho entre dois pontos onde o espaço se curva. Mas por aqui é, simplesmente, um buraco feito por um verme. Na terra. Num país. Ou mais de 600 mil buracos.
Segundo a banda, a canção “é dedicada a todo instrumento sem músico, a cada palco de luto, aos ouvidos sem canções, por culpa de genocidas e ladrões”. O grupo complementa: “Quem gostar da música e da ideia de que os ETs levem daqui um certo verme, e joguem o sujeito num buraco sideral bem longe, compartilhe o vídeo! Quem sabe os ETs escutam, né? Mas quem não gostar pode compartilhar com quem também não goste, pois toda banda que se preza precisa de haters…”
Clique na imagem acima para acessar o clipe no Youtube ou clique aqui para acessar logo de uma vez todo o canal da banda, com mais de uma dúzia de músicas e vídeos já lançados, incluindo seu primeiro disco completo, “Em Órbita” (capa abaixo):
Siga os Abduzidos do iê iê iê também nas redes sociais: