WASHINGTON – A Marinha dos Estados Unidos aceitou este mês os primeiros dois jatos F/A-18 Super Hornet Block III da Boeing, anunciou a empresa em 27 de setembro, dando início a um processo que criará uma frota de caças melhor conectada e mais letal.

A Boeing construirá um total de 78 novas aeronaves na configuração Block III, que inclui um Advanced Cockpit System construído em torno de uma tela sensível ao toque; a Tactical Targeting Network Technology, ou TTNT; e Distributed Targeting Processor-Networked, ou DTP-N.

A rede ajudará a conectar todos os sensores de aeronaves e navios no campo de batalha para criar uma imagem operacional melhor para decisões de alvos mais inteligentes, e o novo processador tem 17 vezes a capacidade de computação do precioso computador de missão, informou Jen Tebo, vice-presidente de Projetos da Boeing para o F/A-18 e EA-18G, a repórteres em 23 de setembro. Tebo acrescentou que o novo processador de design aberto pode receber atualizações e capacidades que ainda estão por vir.

Tela única do simulador do Super Hornet Block III – Foto: Nunão

Os jatos Block III também são construídos para 10.000 horas de voo em comparação com 6.000 horas para os jatos anteriores, e eles foram feitos mais furtivos e com maior capacidade de sobrevivência com tratamentos adicionais que reduzem a seção transversal de radar, explicou Tebo.

A Boeing deve entregar as novas aeronaves a um ritmo de cerca de duas por mês.

Ao mesmo tempo, a Marinha está colocando seus Super Hornets Block II em um programa de extensão de vida, e todas as aeronaves passando por essas atualizações – destinadas a consertar o desgaste da fuselagem e estender os jatos de 6.000 para 10.000 horas de voo – receberão atualizações para a configuração do Block III. Tebo disse que se a Marinha colocar todas as suas aeronaves Block II no programa de modificação, o serviço teria mais de 500 aeronaves Block III no total – novas e atualizadas – que continuariam chegando à frota até 2030.

FONTE: Defense News

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