A administração americana do presidente Joe Biden suspendeu a venda de armas ao Reino da Arábia Saudita e caças F-35 aos Emirados Árabes Unidos, como parte da revisão de uma decisão tomada durante a gestão do ex-presidente Donald Trump.

Um funcionário do Departamento de Estado disse à France Press na quarta-feira que a  venda de armas é uma medida administrativa de rotina tomada pela maioria das novas administrações, explicando que sua finalidade é que as vendas de armas realizadas pelos Estados Unidos atendam a seus objetivos estratégicos.

O funcionário afirmou que a decisão continua surpreendente porque inclui especialmente as munições de precisão prometidas à Arábia Saudita e os caças F-35 vendidos aos Emirados Árabes Unidos em troca do reconhecimento do Estado do Golfo do Estado de Israel sob os auspícios de Donald Trump.

O responsável explicou que empresas de armamento americanas como a Raytheon Technologies e a Lockheed Martin estão fabricando armas para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

O Wall Street Journal informou que a suspensão afetaria as vendas de armas aos Emirados Árabes Unidos e à Arábia Saudita.

Em um contexto relacionado, o novo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, prometeu pôr fim ao apoio americano à campanha militar liderada pelos sauditas no Iêmen.

Os negócios de armas bloqueados por Biden:

  • US$ 478 milhões em armas para a Arábia Saudita, que inclui 7.500 bombas Paveway IV.
  • US$ 23 bilhões em armas com os Emirados Árabes Unidos, incluindo 50 aviões de combate F-35 e 18 drones Reaper.
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