Um total de 890 caças a jato Gloster Meteor foram perdidos em serviço pela RAF – Royal Air Force (145 desses acidentes ocorrendo apenas em 1953), resultando na morte de 450 pilotos. Os fatores que contribuíram para o número de acidentes foram freios fracos, falha do trem de pouso, alto consumo de combustível e consequente curta autonomia de voo.

A curta autonomia de voo (menos de uma hora) fazia com que os pilotos ficassem sem combustível (pane seca) e dificultava o controle da aeronave com um motor desligado devido a motores muito afastados. A elevada taxa de baixas era exacerbada pela falta de assentos ejetáveis nos primeiros Meteors e o treinamento em voo assimétrico inadequado.

Cada piloto tinha sua própria “velocidade crítica” voando com apenas um motor de acordo com a quantidade de leme que era capaz de aplicar.

O verdadeiro assassino era o treinamento assimétrico. Em um curso de treinamento na RAF Driffield um instrutor de voo disse que eles estavam realizando funerais a uma taxa de um por semana.

Morreram muito mais alunos praticando aproximações assimétricas do que em situações reais de desligamento do motor.

Devido à alta taxa de acidentes, o Gloster Meteor recebeu o apelido de “Meatbox” pelos pilotos da RAF.

Os primeiros jatos Meteor T7 de treinamento como este da foto ainda não dispunham de assentos ejetáveis

FONTE: Chris Bolton – @CcibChris no Twitter

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