VÍDEO EXCLUSIVO: A história do caça F-5 – parte 3
A aposta privada da Northrop para produzir um caça leve e de baixo custo recebeu impulso estatal no começo do ano de 1958.O Departamento de Defesa dos Estados Unidos autorizou a empresa a construir três protótipos baseados no projeto N-156F.
O projeto da Northrop preenchia os requisitos do Programa FX de exportação. O propósito era buscar um caça leve para ser fornecido aos países aliados dos Estados Unidos através do Programa de Ajuda Militar, ou MAP em inglês. Através do MAP os caças poderiam ser doados ou financiados via programa FMS (Vendas Militares Externas em inglês).
Pouco mais de três meses após o primeiro voo do YT-38 o primeiro protótipo do N-156F realizou o seu voo de estreia a partir da Base Aérea de Edwards.
A boa performance do N-156F acabou atraindo a ira dos burocratas do Pentágono que eram radicalmente contra o conceito de baixo custo e baixa complexidade. Muitos preferiam uma versão simplificada do caça F-104 Starfighter para o Programa FX.
Com os testes em voo do N-156F concluídos e sem uma decisão final do Departamento de Defesa, a Northrop decidiu suspender os trabalhos no terceiro protótipo e congelar o programa. Surpreendentemente o Exército dos Estados Unidos emitiu um requerimento para uma aeronave de apoio aéreo aproximado de asa fixa no ano de 1961. Três aeronaves foram selecionadas para avaliação: A4D-N2 Skyhawk, Fiat G-91 e N-156F.
O Exército teceu diversos elogios sobre a manutenção e a disponibilidade do projeto da Northrop. Mas a questão central estava no emprego de aeronaves de asa fixa pelo exército nas tarefas de apoio aéreo aproximado. O Departamento de Defesa acabou negando o emprego de aviões pelo Exército para esta missão e a competição foi cancelada. Sendo assim, coube ao Exército adquirir somente helicópteros armados e o apoio aéreo com asa fixa virou responsabilidade exclusiva da USAF.