Colaboração Real: Brasil e Suécia unidos para o desenvolvimento do Gripen
Mais do que uma bela imagem, a visão do primeiro Gripen E brasileiro voando ao lado do Gripen E sueco é a representação plena da grande colaboração entre Brasil e Suécia. Com o Programa Gripen, as forças aéreas e a indústria de Defesa destes dois países formaram uma aliança em busca da superioridade tática em qualquer situação e época. Atualmente, há sete Gripen E no ar e, em breve, outros se juntarão a eles.
Isso porque o programa agora se concentra na integração e teste de armamentos e sensores, entre outros componentes da aeronave. A verificação e validação conjunta da sua produção em série começou em 2019, sendo que no fim de setembro o primeiro Gripen chegará ao Brasil para continuar as operações de ensaios em voo em solo brasileiro.
O Brasil e sua indústria de Defesa têm grande participação no desenvolvimento do Gripen F. Ao todo, 400 engenheiros estão trabalhando no desenvolvimento do caça biposto, a maioria deles concentrada no Centro de Projetos e Desenvolvimento de Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network) na planta da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo. No mesmo local, o Gripen Flight Test Center começará a operar ainda este ano e a primeira aeronave deve deixar a linha de produção da Embraer em 2023.
Entre outras coisas, a indústria brasileira está envolvida no desenvolvimento e produção de aeroestruturas, desenvolvimento de sistemas e aviônicos, na monrtagem final da aeronave, nos ensaios em voo e na manutenção do Gripen nas próximas décadas. Inclusive, algumas das empresas brasileiras foram incluídas na cadeia de suprimentos global da Saab para o Gripen E/F.
Todo esse processo gerou um dos maiores programas de transferência de tecnologia já realizados para a Força Aérea Brasileira, bem como pela Saab para outro país. “Encontramos no Brasil o parceiro perfeito. Eles não só têm o conhecimento operacional e uma indústria de aviação experiente, como também têm visão e compromisso de longo prazo, assim como nós”, afirma Major-General Carl-Johan Edström, da Força Aérea da Suécia.
DIVULGAÇÃO: Saab