Esquadrões da FAB participam de Exercício de Combate BVR
Finalidade é contribuir para manutenção operacional dos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB)
Militares do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) e do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) participaram, de 20 a 31 de julho, do Exercício Doutrinário de Combate BVR (do inglês Beyond Visual Range) em cenários de média complexidade. O treinamento aconteceu na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO).
Foram empregadas as aeronaves F-5M e E-99, a qual provê o controle em voo para o treinamento. A finalidade é promover o intercâmbio entre operadores de F-5M, treinar táticas e técnicas em cenários de combate aéreo BVR e, ainda, contribuir para a manutenção operacional dos pilotos do 1º GDA que se preparam para o recebimento das aeronaves F-39 Gripen. O apoio logístico à operação das aeronaves está a cargo do Grupo Logístico de Anápolis (GLOG-2).
Para o Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho, o treinamento permite uma integração entre os pilotos de F-5M e controladores de combate BVR, contribuindo para o preparo e emprego de suas equipagens operacionais. “Todo treinamento foi conduzido observando-se as orientações e os cuidados referentes à COVID-19”, comenta o Comandante.
Preparo
Fundamental para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para isso, a doutrina e o treinamento são de responsabilidade do Comando de Preparo (COMPREP). Sendo assim, para atingir alto nível técnico e doutrinário, os Esquadrões da Força Aérea realizam treinamentos regulares, afim de agirem com a pronta-resposta requerida na execução das ações.
Como Comando Operacional, o COMPREP é encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica. Além disso, coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB.
FONTE: Força Aérea Brasileira