Boeing promove T-7A na Ásia em busca do primeiro cliente externo
A Boeing está lançando seu T-7A Red Hawk para países asiáticos pela primeira vez no show aéreo de Cingapura, enquanto busca um primeiro acordo de exportação para o seu treinador a jato.
Até o momento a aeronave está contratada para construir até 351 exemplares para a Força Aérea dos EUA (USAF), com a primeira aeronave programada para entrega em 2023.
A Boeing planeja produzir até 48 aeronaves por ano para a USAF, mas diz que tem capacidade para expandir sua produção anual para apoiar as vendas de exportação.
Em setembro de 2018, a USAF selecionou a Boeing para o programa T-X e firmou um contrato de US$ 9 bilhões para substituir o Northrop T-38C Talon de 59 anos.
A Boeing acredita que existe um mercado global para 2.600 T-7A, como treinadores e aeronaves de ataque leve ou agressoras.
“Algumas estatísticas dizem que um em cada quatro caças avançados das forças aéreas mundiais hoje está sendo usado para missões de treinamento”, diz Thomas Breckenridge, vice-presidente de vendas internacionais da unidade de negócios de aeronaves de ataque, vigilância da Boeing.
“Ter um desempenho semelhante a um caça realmente permite que os pilotos não apenas treinem com mais eficiência, como também permite que as forças aéreas usem uma opção mais acessível do que os caças avançados destinados ao uso operacional”.
A Boeing diz que está pronta para oferecer compensações para ganhar contratos com nações estrangeiras, mas se recusa a especificar partes do T-7A que poderiam ser prontamente terceirizadas.
FONTE: FlightGlobal (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)