‘Onde os Viggens vieram para morrer’
Para descartar todos os caças Viggen aposentados de uma maneira ambiental e economicamente aceitável, uma linha especial de desmantelamento foi criada em 1993 pelo Försvarsmatens Återvinningscentral (Centro de Recuperação de Defesa da Suécia).
A linha de desmantelamento estava inicialmente localizada na F10 Ängelholm, mas quando essa ala foi fechada em 2002, mudou-se para Halmstad. O objetivo do desmantelamento era reutilizar o maior número possível de peças dos Viggens aposentados no restante dos Viggens ativos, gerando economia de manutenção.
A linha de desmontagem podia receber quatro Viggens de cada vez e, geralmente, durava de quatro a seis semanas por célula de aeronave. Até 350 peças eram removidas de cada estrutura de aeronave e cerca de 80% de todos os aparelhos eletrônicos podiam ser reutilizados nos Viggens operacionais.
Exemplos de peças reutilizáveis incluíam motor, motor de partida, trem de pouso, aviônicos, canopy etc. Depois do desmantelamento, as estruturas vazias eram transportadas para um cortador de metal em Halmstad (Stena Metall ou Gotthard Nilsson). A maior parte do metal foi reutilizada na produção de latas de cerveja e refrigerante.
Halmstad era o lugar “onde os Viggens vieram para morrer”. Não era incomum ver vários Viggens alinhados em Halmstad, esperando a sua vez de serem desmantelados, uma visão que rapidamente ficou conhecida como “corredor da morte”. Cerca de 200 Viggens foram desmantelados.
FONTE/FOTOS: Saab 37 Viggen, The Ultimate portfolio – Nordic Airpower