Imagens doa restos do Boeing 737-800 (UR-PSR) mostram sinais claros de perfurações na cauda, asas e fuselagem, possivelmente causados por estilhaços de uma ogiva de míssil

O Boeing 737-800 ucraniano que caiu nos arredores da capital iraniana de Teerã foi atingido por um sistema de mísseis antiaéreos, disseram um oficial do Pentágono, um oficial de Inteligência americano e um oficial de Inteligência do Iraque à revista Newsweek.

O voo 752 da Ukraine International Airlines, saindo do Aeroporto Internacional de Teerã Imam Khomeini para o Aeroporto Internacional Boryspil de Kiev, parou de transmitir dados na terça-feira logo após a decolagem e pouco depois do Irã lançar mísseis balísticos contra bases militares que abrigam forças dos EUA e de aliados no vizinho Iraque.

Acredita-se que a aeronave tenha sido atingida por um sistema de mísseis terra-ar Tor-M1 construído na Rússia, conhecido pela OTAN como Gauntlet, disseram à Newsweek os três oficiais que não estavam autorizados a falar publicamente sobre o assunto.

Um oficial do Pentágono e um oficial sênior de Inteligência disseram à Newsweek que a avaliação do Pentágono é de que o abate foi acidental. Os sistemas antiaéreos do Irã provavelmente estavam ativos após o ataque com mísseis do país, que veio em resposta ao ataque que causou a morte do major general Qassem Soleiman, comandante-geral da Força Revolucionária Quds, disseram fontes.

“Bem, tenho minhas suspeitas”, disse o presidente Donald Trump a repórteres na Casa Branca após a reportagem da Newsweek. “Ele estava voando em um bairro bastante difícil e alguém pode ter cometido um erro.”

O Comando Central dos EUA se recusou a comentar o assunto quando contatado pela Newsweek. O Conselho de Segurança Nacional e o Departamento de Estado ainda não tinham respondido até a publicação da notícia.

Restos de um míssil antiaéreo nas proximidades do local da queda do 737-800 ucraniano
Tor-M1
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