Mirage IIIEBR - F-103E

Por Alexandre Galante

Pesquisando no arquivo digital da revista Veja sobre as matérias publicadas durante a Guerra das Malvinas em 1982, encontramos essa matéria intitulada “Menos manteiga – Guerra faz o Brasil rever suas defesas”, na edição nº 716 de 26 de maio de 1982, que tratava da preocupação dos militares brasileiros com relação aos armamentos empregados pelos argentinos.

A matéria diz que os militares foram surpreendidos pelo poder de fogo exibido pela Argentina.

O texto relembra alguns fatos interessantes, como o plano da FAB e da Marinha do Brasil para equipar o porta-aviões Minas Gerais com jatos de ataque, o que acabou acontecendo somente no final dos anos 90, quando a MB recuperou o direito de operar aeronaves de asa fixa e adquiriu os A-4 Skyhawk do Kuwait.

A questão do baixo percentual dos gastos militares em relação ao PIB também é abordada, assim como a preferência de alguns ministros em investir na indústria bélica nacional.

A FAB tinha acabado de perder seu sexto Mirage III em acidente*, enquanto investia no projeto AMX com a Itália.

*Em 1980 já haviam sido recebidos três aviões de reposição usados, dos estoques franceses, do tipo monoposto, conforme contrato de 1977. E em 1983 seria assinado contrato de dois aviões do tipo biposto. Outros contratos de compras de usados na França, nos anos 80 e 90, continuariam a compensar as perdas.

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