Aeronaves da Força Aérea da República Islâmica do Irã (IRIAF)

Fontes do Departamento de Defesa dos EUA relatam que o governo do Irã está negociando com muita probabilidade a compra de novas tecnologias militares russas e/ou chinesas de última geração.

A liderança iraniana quer comprar mísseis modernos superfície-ar e sistemas de defesa costeira, bem como novos caças para a Força Aérea da República Islâmica do Irã (IRIAF) e equipamentos para o Exército (IRIA). Eles querem isso há muitos anos, já que grande parte de suas forças armadas está extremamente desatualizada.

Em 2020, o embargo de armas das Nações Unidas contra o país expirará. Acredita-se que especialmente a Rússia e a China preencherão a opção de vender armas ao Irã em meio às crescentes tensões na região.

Fontes de inteligência do Departamento de Defesa dos EUA afirmam que há indicações de que o Irã já está conversando com a Rússia para a compra de Su-30 e Yak-130, além de tanques T-90, SAMs S-400 e sistemas de defesa costeira Bastion. A China, por outro lado, tenta vender seus J-10 e JL-15 ao Irã há alguns anos.

Embora o orçamento iraniano de defesa seja muito baixo (dados oficiais mostram apenas US$ 20,7 bilhões até 2019), espera-se que a maioria das armas seja doada ou comercializada por petróleo. Outra opção é a compensação, oferecendo infraestrutura iraniana local (como portos, aeroportos) aos fornecedores de hardware.

A Resolução 1929 do Conselho de Segurança da ONU insta todos os seus membros a não transferirem armas para o Irã. Obviamente, a pressão política internacional dos EUA aumentará ao máximo para impedir entregas. O Irã pode enfrentar outras sanções que afetem o país inteiro.

FONTE: Scramble Magazine

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