Medindo o desempenho da tecnologia Stealth
Para os países além dos EUA que estão comprando o F-35 Joint Strike Fighter da Lockheed Martin, será sua primeira experiência na operação de aeronaves furtivas.
Desde que o desenvolvimento da aeronave começou há 18 anos, a tecnologia de radar avançou e o debate sobre o valor da furtividade aumentou.
Agora, várias nações selecionaram o F-35 em competições abertas, citando, em parte, a capacidade de combate permitida pela baixa observabilidade.
A revista Aviation Week reexaminou os fundamentos da furtividade para verificar se ela fornece uma vantagem sobre os radares adversários mais recentes.
Os números apresentados são apenas estimativas, mas são baseados em fórmulas estabelecidas e em dados públicos de fabricantes e engenheiros especializados.
Os números comprovam a vantagem contínua de caças furtivos, que podem permanecer sem serem detectados até que estejam dentro do alcance das armas, mesmo contra radares de controle de tiro de ponta. Esses números sugerem que a furtividade continua sendo um forte contribuinte para a capacidade de sobrevivência contra sistemas de armas de ponta.
Grandes caças de quarta geração, como o F-15, Su-27 e Tornado, têm seções transversais de radar (RCS) de 10 a 15 m2. Os caças F-16 e os de geração 4.5 – Typhoon, Rafale, Su-35 e Super Hornet – acredita-se que estejam entre 1 a 3 m2.
As RCSs do F-35 e F-22, por sua vez, são iguais a uma bola de golfe e gude, respectivamente. Com base nas alegações da Sukhoi de que seu Su-35 pode detectar alvos de 3 m2 a 400 km em uma busca de potência máxima em ângulo estreito, a Aviation Week estimou a que distância o Su-35 pode detectar os caças stealth. Observe que o alcance de detecção em uma busca padrão é metade desse valor.
Já a Almaz-Antey diz que o radar de controle de tiro 92N6E “Gravestone” do S-400 pode detectar um alvo de seção transversal de radar de 4m2 a 250 km. Com base nesse dado, a Aviation Week estimou seu alcance de detecção contra aviões de combate modernos.