O vice-almirante Winter disse aos repórteres depois da audiência no Congresso que o custo alvo de US$25.000 por hora de voo do F-35 estabelece uma meta pela qual o escritório do programa e seus parceiros podem identificar os elementos que permitirão alcançar um custo menor por hora de voo até 2024. “O verdadeiro esforço do LCSP (Life-Cycle Sustainment Plan) foi identificar quais são os verdadeiros atributos e ferramentas que reduzem os custos”, disse ele.

A meta de US$ 25.000 “será muito, muito difícil de alcançar”, acrescentou. “Mas estamos em 2019 e temos vários anos pela frente.”

As questões de custo, conforme apontado pelo Government Accountability Office (GAO) em um relatório na semana passada, permanecem dentro da sustentação da aeronave. O Chefe do Comando de Combate Aéreo, Comandante Mike Holmes, expressou esperança durante a audiência de que a equipe do F-35 enfrentaria esses desafios, “mas levarão vários anos até trazer os custos de manutenção para o nível do F-15”.

À medida que os Joint Strike Fighters adicionais forem recebidos nas bases da Força Aérea, os custos de manutenção e sustentação aumentarão para pagar as instalações de manutenção de materiais de baixa observação e outras necessidades específicas do F-35, acrescentou.

O custo do trabalho é o maior aumento de custo do JPO, disse Winter. O escritório atingiu “um platô estagnado” com a Lockheed Martin, que está em média 600 peças de reposição atrás do que precisamos na linha de produção todo mês, observou ele. “A aeronave está indo mais devagar na linha de produção do que eu preciso que seja. Isso impulsiona o custo”.

O tempo do reparo do F-35 é quase 200% maior do que o necessário, acrescentou ele. O tempo de retorno normal deve ser de 45 a 90 dias – no momento, são 190 dias em média. Isso porque os fornecedores também estão produzindo novas peças para produção para a indústria de aviação comercial, observou ele.

FONTE: Defense Daily

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