F-35A da Força Aérea de Autodefesa do Japão

F-35A da Força Aérea de Autodefesa do Japão

O Ministério da Defesa do Japão disse que o caça F-35A que caiu no mar ao norte do Japão na terça-feira fez duas aterrissagens de emergência nos últimos dois anos.

O ministro da Defesa, Kenji Harada, falou em uma reunião do comitê da Câmara dos Deputados na quinta-feira.

O ministro se referiu a um voo de teste do fabricante norte-americano Lockheed Martin em junho de 2017, antes de o Japão começar a operar a aeronave. Ele disse que o voo foi interrompido após um alerta do sistema de resfriamento.

O ministro disse que o fabricante encontrou falhas no sistema e substituiu as peças defeituosas antes de entregar o jato ao Ministério da Defesa.

Um funcionário do ministério também disse na reunião do comitê que enquanto a mesma aeronave voava em mau tempo em agosto passado, houve um mau funcionamento no indicador de posição.

O Ministério da Defesa disse que as peças defeituosas foram substituídas.

A Força Aérea de Autodefesa começou a operar os jatos F35A em sua base em Misawa, na província de Aomori, no norte do Japão, em janeiro do ano passado.

O funcionário do ministério disse à NHK que não se sabe se os dois incidentes estavam ligados ao acidente de terça-feira.

Chefe da Força de Autodefesa pede desculpas pela queda do F-35A

O chefe da Força de Autodefesa do Japão pediu desculpas pelo acidente do caça F-35A na costa da província de Aomori.

O chefe do Estado-Maior da SDF, Koji Yamazaki, fez o pedido de desculpas em uma entrevista coletiva na quinta-feira.

O F-35A da base de Misawa da Força Aérea de Autodefesa caiu na noite de terça-feira. A JASDF disse que o piloto ausente é um major de 41 anos, Akinori Hosomi, que pertence à base.

Yamazaki disse que estava profundamente triste por causar preocupação às comunidades locais e às pessoas em todo o Japão. Ele disse que as operações de busca e salvamento continuarão ininterruptamente. Mas ele parou de discutir como o acidente pode afetar o plano de incorporar mais caças furtivos.

Yamazaki disse que a SDF pretende usar a aeronave para interceptação e outras operações depois que o pessoal tiver treinamento suficiente. Ele acrescentou que mais análise será dada ao assunto enquanto o acidente for investigado.

Yamazaki também disse que a SDF vai acompanhar de perto os movimentos de navios de nações vizinhas. Ele indicou que estão sendo feitos esforços para proteger as informações sobre a aeronave de ponta, que também estão sendo introduzidas nos EUA e em outros países.

FONTE: NHK Broadcasting Corp

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