Em 1980, apenas metade dos caças F-14 e F-15 podia voar
Reportagem do jornal Washington Post dos EUA informava em 1980, no auge da Guerra Fria, que apenas metade dos caças F-14 e F-15 podia voar por falta de peças de reposição.
O texto dizia que política do Pentágono de adquirir novas aeronaves ao invés de investir dinheiro para manter as existentes era a causa da canibalização, prática em que peças são retiradas de aeronaves para que outras possam voar.
Os pilotos também eram obrigados a voar menos horas, o que produzia desgosto e vontade de deixar o serviço militar.
As informações tinham sido disponibilizadas pelo deputado republicano Jack Edwards de Alabama, membro da Subcomissão de apropriações de defesa da Câmara.
O deputado dizia que as pessoas tinham o sentimento de que a Força Aérea estava pronta para combate, enquanto na realidade havia uma grande quantidade de aeronaves paradas aguardando reparos.
Na época, apenas 53% dos caças F-14 Tomcat da US Navy e F-15 Eagle da USAF estavam em condições de voo.
Os aviões que estavam posicionados na linha de frente na Europa estavam um pouco melhores: 70% podiam voar.