11 de outubro (UPI) – Depois que uma das aeronaves caiu no final do mês passado, perto de Beaufort (Carolina do Sul), o Escritório Conjunto do Programa F-35 (JPO) anunciou nesta quinta-feira que iria “groundear” (proibir o voo das aeronaves) as variantes do F-35 em todo o mundo.

A proibição temporária de voos foi acompanhada de inspeções nos “tubos de combustível suspeitos”, informou o JPO em comunicado à imprensa obtido pelo editor do site Defense One, Marcus Weisgerber. O site Aviation Week também relatou a notícia.

A Lockheed Martin é fabricante do F-35. No entanto, a questão está relacionada ao motor da aeronave, que é produzido pela Pratt & Whitney, um porta-voz da Lockheed Martin informou à UPI.

Qualquer tubo de combustível que apresentar problemas será substituído, disse o JPO.

“Estamos fazendo uma parceria ativa com o Escritório Conjunto do Programa do F-35, com os nossos clientes globais e com a Pratt & Whitney para apoiar a resolução deste problema e limitar a interrupção dos voos da frota”, disse o porta-voz da Lockheed Martin.

O JPO disse que essas inspeções foram provocadas por um acidente com um F-35B ocorrido na Carolina do Sul no final de setembro. O piloto do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) ejetou-se com segurança antes do impacto da aeronave oom o solo e o JPO disse que a comissão de investigação do acidente continua trabalhando.

“O principal objetivo após qualquer contratempo é a prevenção de futuros incidentes”, disse o comunicado. “Vamos tomar todas as medidas para garantir operações seguras enquanto entregamos, sustentamos e modernizamos o F-35 para o combatente e nossos parceiros de defesa.”

FONTE: UPI

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