Conceito do FCAS da Airbus

Conceito do FCAS – Airbus

PARIS (Reuters) – A França uniu sua busca pela independência das regras de exportação dos EUA ao projeto franco-alemão de um futuro caça, em uma tentativa de aumentar as vendas externas da aeronave, disse a ministra das forças armadas francesas.

O esforço da França para se tornar menos dependente dos componentes dos EUA e promover as exportações foi escrito na mesma carta de intenção assinada em junho com a Alemanha para o projeto FCAS, disse Florence Parly à AJPAE, a associação de jornalistas de aeronáutica e espaço em 6 de setembro.

“A exportabilidade do (Future Combat Air System) é um elemento chave para garantir a viabilidade econômica do programa”, disse ela. “Temos que pensar o mais contra a corrente possível para garantir essa exportabilidade”.

A ministra disse anteriormente aos parlamentares que o governo francês pretende reduzir sua dependência dos componentes norte-americanos na esteira de uma recusa americana em autorizar a venda de peças para o míssil de cruzeiro francês Scalp solicitado pelo Egito. As tentativas francesas de persuadir Washington a suspender as restrições sob os Regulamentos de Tráfico Internacional de Armas (ITAR) dos EUA falharam.

Parly se recusou a dar exemplos, mas ela disse que os problemas que Paris encontrou na busca de vendas de armas estrangeiras “surgiram da aparência de fatores estratégicos e, na realidade, da concorrência comercial”.

“Nós não somos trouxas”, disse ela.

Future Combat Air System

A França precisa reduzir gradualmente sua dependência de certos componentes americanos, embora seja impossível ser completamente independente, admitiu ela, acrescentando que há um plano para reduzir essa dependência.

“A experiência nos levou a empreender essa ação”, disse ela.

As empresas devem assumir a responsabilidade por uma maior independência, já que enfrentaram as conseqüências de esforços de exportação fracassados, disse ela.

“Elas estão na linha de frente”, disse ela, observando que o governo está em diálogo com a indústria e que algumas empresas já entendem a situação e estão totalmente comprometidas.

FONTE: Defense News

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