Na Guerra das Malvinas, que completa 36 anos em 2018, o Poder Aéreo da Argentina provocou pesadas perdas à Marinha Real Britânica. Mas o custo também foi alto para os argentinos, que perderam dezenas de aeronaves e pilotos nas águas geladas do Atlântico Sul.

Na foto acima, o A-4C Skyhawk do Grupo 4 armado com uma bomba de origem britânica MK-17 no cabide central sendo reabastecido por um KC-130 a caminho do combate. Esta foto foi muito provavelmente tirada no dia 9 de maio de 1982.

O voo final do 1º tenente Jorge Casco

Em 9 de maio de 1982, uma  esquadrilha de quatro Skyhawk A-4C da Força Aérea Argentina decolou à tarde da Base Aérea de San Julián rumo às Malvinas/Falklands.

O tempo estava encoberto e dois aviões da esquadrilha tiveram que retornar devido a falhas técnicas. Mas os outros dois, pilotados pelos primeiros tenentes Jorge Casco e Jorge Farías, prosseguiram na missão, obedecendo ao plano de navegação a baixa altitude sobre o mar apesar das condições atmosféricas marginais.

A decisão de cumprir o dever a todo custo acabou por exigir-lhes o custo mais elevado de todos, o das próprias vidas: as duas aeronaves, voando em condições precárias de visibilidade, chocaram-se contra os penhascos das ilhas Sebaldes.

Relembre nas matérias abaixo as histórias e lições mais relevantes da Guerra das Malvinas.

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