USAF escolhe Wolverine e Super Tucano como finalistas para aeronaves de ataque leve
Por Travis J. Tritten
A Força Aérea dos EUA disse na sexta-feira que reduziu os candidatos à sua nova aeronave de ataque leve ao AT-6 Wolverine da Textron e ao A-29 Super Tucano da Sierra Nevada em associação com a Embraer.
Os dois finalistas do Programa Experimental de Aeronaves de Ataque Leve da USAF agora passarão por uma série de testes, embora sem demonstração de combate, este verão (do Hemisfério Norte) na Base Aérea de Davis-Monthan da USAF no Arizona.
O serviço procura comprar uma aeronave leve e barata, capaz de combater insurgências e realizar apoio aéreo, semelhante ao A-10 Thunderbolt II, um avião lendário mas velho que está se tornando caro de manter.
“Em vez de fazer uma demonstração de combate, decidimos trabalhar em estreita colaboração com a indústria para experimentar a manutenção, a rede de dados e os sensores com as duas aeronaves de ataque leve mais promissoras: o AT-6 Wolverine e o A-29 Super Tucano, disse a secretária Heather Wilson da Força Aérea em um comunicado. “Isso nos permitirá reunir os dados necessários para uma rápida aquisição”.
Os testes ocorrerão em maio-julho e é esperado que dê ao serviço toda a informação que precisa para tomar uma decisão final sobre qual aeronave receberá o contrato. Os parceiros internacionais dos EUA serão convidados a visualizar os testes.
A Experiência de Ataque Leve da Força Aérea no Novo México colocou quatro aeronaves uma contra a outra e procurou acelerar o desenvolvimento da nova aeronave, sugerida no ano passado pelo senador John McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado.
O novo avião operaria ao lado da A-10, bem como dos aviões mais avançados do serviço para combater o Estado Islâmico e outros grupos terroristas em conflitos não convencionais em todo o mundo.
“Uma aeronave de ataque leve não só proporcionaria alívio aos nossos aviões de 4ª e 5ª geração, mas também reforçaria nossa interoperabilidade, para que possamos empregar mais efetivamente o poder aéreo como um time internacional”, disse o general David Goldfein, chefe de gabinete da Força Aérea, em um comunicado.
FONTE: Washington Examiner