MiG-29 da Bulgária

MiG-29 da Bulgária

Sofia (AFP) – Os pilotos da Força Aérea Búlgara se recusaram a pilotar os jatos MiG-29 construídos na União Soviética para treinamento planejado na quarta-feira, alegando preocupações de segurança e falta de preparação para o voo.

“Alguns dos pilotos da base aérea de Graf Ignatievo não realizarão voos de treinamento por causa da insegurança”, afirmou o vice-ministro da Defesa, Atanas Zapryanov, após uma reportagem do site especializado Aero sobre o boicote.

Os pilotos citaram preocupações com a má preparação devido à falta de horas de voo, de acordo com o ministro.

De de uma frota de 16, a Força Aérea da Bulgária atualmente tem apenas sete aviões MiG-29 em boa condição de voo.

O país dos Bálcãs lançou uma concorrência de 770 milhões de euros (905 milhões de dólares) para substituir os MiG-29 por oito novos caças — as opções incluem os aviões Gripen da Suécia, os Eurofighter Typhoon de segunda mão da Itália ou os F-16 usados ​​dos EUA e Portugal.

Mas o procedimento — que no início deste ano selecionou o Gripen como opção preferida — foi recentemente cancelado pelo atual gabinete conservador do primeiro ministro Boyko Borisov.

O governo agora deve reativar o projeto de investimento, mas apenas buscar propostas para novas aeronaves, que também ofereçam um esquema de pagamento estendido, disse recentemente o ministro da Defesa, Krasimir Karakachanov.

Karakachanov também insistiu que a Bulgária terá como objetivo renovar todos os seus 16 MiG-29 e cerca de 20 bombardeiros Su-25.

O ministério recebeu recentemente quatro novos motores MiG-29 e seis usados, em um acordo com a Rússia, mas os problemas com a documentação atrasaram seu uso.

Como membro da OTAN desde 2004, o país dos Balcãs tem a obrigação de manter pelo menos um esquadrão de 12 aviões em boa ordem de combate.

Desde fevereiro de 2016, a incapacidade do país para fazê-lo forçou o parlamento a autorizar a OTAN a ajudar a proteger seu espaço aéreo.

FONTE: Yahoo/AFP

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