Raytheon vai instalar novo software nos mísseis AIM-120 AMRAAM
O Departamento de Defesa dos EUA concedeu à Raytheon Missiles Systems, Tucson, Arizona, um contrato de US$ 38,6 milhões para o Programa de Melhoria do Sistema 3 – Engenharia de Fabricação e Desenvolvimento do míssil AMRAAM.
Este contrato fornece uma solução de software incremental para mísseis AIM-120D com o objetivo de melhorar seu desempenho contra ameaças que estão avançando rapidamente.
O trabalho será realizado em Tucson, Arizona, e deverá ser concluído até 5 de janeiro de 2021.
O míssil AIM-120, ou AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile), é um míssil ar-ar moderno, capaz de emprego além do alcance visual (BVRAAM) em qualquer tempo. O míssil tem orientação de radar com transmissão ativa em vez de orientação de radar semi-ativa somente para recebimento, como o antigo AIM-7 Sparrow.
A vantagem do radar ativo é capacidade “fire and forget” (dispare e esqueça) quando comparado aos mísseis Sparrow da geração anterior, que precisavam que o alvo continuasse a ser iluminado pelo avião lançador até o impacto.
Segundo estudo do “think tank” RAND de 2008, os EUA tinham disparado 13 mísseis AIM-120 AMRAAM e registrado 10 abates. Quatro desses abates foram feitos dentro do alcance visual (WVR – Within Visual Range). Foram necessários 13 mísseis para se obter somente 6 abates realmente BVR, o que dá uma PK de 0.46.
O míssil AIM-120 AMRAAM também foi usado recentemente por um F/A-18 Super Hornet para abater o caça Su-22 sírio no dia 18 de junho de 2017. O engajamento também ocorreu dentro do alcance visual, depois que um míssil AIM-9X falhou ao ser lançado contra o mesmo alvo.