Lockheed e Raytheon recebem contratos de míssil de cruzeiro nuclear
Os dois contratos de US$ 900 milhões são para o desenvolvimento do míssil de cruzeiro nuclear Long Range Stand-Off
As empresas Lockheed Martin e a Raytheon receberam contratos de US$ 900 milhões cada uma para o desenvolvimento do míssil de cruzeiro nuclear Long Range Stand-Off (LRSO), anunciou o Departamento de Defesa na quarta-feira.
Os contratos vão até até 2022, quando uma das duas empresas será selecionada para finalizar o desenvolvimento do míssil. O trabalho será realizado principalmente em Orlando, Flórida e Tucson, Arizona.
“Esta arma irá modernizar o ramo aéreo da tríade nuclear”, disse o secretário da Força Aérea, Heather Wilson, em um comunicado.
“A dissuasão funciona se os nossos adversários sabem que podemos manter em risco as coisas que eles valorizam. Essa arma aumentará a nossa capacidade de fazê-lo e devemos modernizá-lo de forma econômica”.
O programa Long Range Stand-Off é uma iniciativa da Força Aérea dos EUA para substituir o míssil de cruzeiro lançado do ar AGM-86 implantado no bombardeiro estratégico B-52H Stratofortress.
O ALCM é o atual míssil de cruzeiro com capacidade nuclear no inventário dos EUA, após a aposentadoria do TLAM-N Tomahawk. O modelo AGM-86B pode levar uma ogiva termonuclear W80 com um rendimento de até 200 kilotons. A arma remonta ao início da década de 1980 e há muito ultrapassou a vida de serviço prevista de 10 anos.
O LRSO seria montado no B-52H, no bombardeiro stealth B-2 Spirit e no futuro bombardeiro B-21 Raider atualmente em desenvolvimento. Espera-se que ele seja implantado no final dos anos 2020.
A arma enfrentou controvérsia e alguma oposição no Congresso sobre seus custos antecipados e questões sobre se um mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear é realmente necessário.
FONTE: upi.com