Bolívia desativa seus jatos Lockheed T-33 Shooting Star

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As últimas quatro aeronaves cessaram as operações após 44 anos. Presidente Morales participou da cerimônia na cidade de El Alto

A Fuerza Aérea Boliviana (FAB) desativou ontem (31.7) quatro aeronaves de treinamento e ataque T-33, um ato que teve a participação do presidente Evo Morales nas instalações do Grupo Aéreo de Caza-31, localizado na cidade de El Alto, vizinha a La Paz.

“Nossos T-33 se despedem e isso sempre causa dor, mas essa é a tarefa da tecnologia, terminar seu serviço e mandá-los embora”, disse ele em seu discurso.

De acordo com informações oficiais, as quatro aeronaves T-33 pararam de funcionar depois de 44 anos.

Desde os anos 50, Forças Aéreas de países como o México, Cuba, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai introduziram o T-33 em sua sua frota operacional e a Bolívia não foi exceção.

Morales elogiou a história do T-33 na Bolívia e do serviço prestado em defesa do país e se comprometeu a tomar medidas para continuar a equipar a Fuerza Aérea Boliviana.

“Eu não sei se é um brinde de despedida, mas também um brinde para continuar a adquirir equipamentos”, adicionou o chefe de Estado.

Por sua parte, o comandante da FAB, Erwin Bonilla, anunciou que vai apresentar um projeto para a aquisição de novas aeronaves com melhores capacidades de treinamento e de combate que o T-33.

Bonilla defendeu a aquisição de aeronaves biposto russas Yak-130 de nova geração, concebidas como aviões de treinamento que também podem ser usados para combate, especialmente em condições meteorológicas complicadas.

Suas características técnicas e capacidade de manobra permitem aos subsônicos Yak-130 treinar pilotos para operar gerações aeronaves de geração 4+ e 5, incluindo formação avançada em técnicas e missões de combate, de acordo com os fabricantes.

Yak-130

FONTE: elmundo.com.bo

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