IAI Kfir da Fuerza Aérea Colombiana
No final dos anos 80, o governo colombiano comprou 12 caças Kfir C.2 e um Kfir TC.2 de segunda mão operados pela Força Aérea de Israel (IAF), que foram recebidos entre abril de 1989 e 1990. Os aviões foram modernizados para o padrão C.7, proporcionando-lhes a capacidade de reabastecimento e melhores sistemas aviônicos e armas, complementados pela compra de um Boeing 707 cisterna em novembro de 1991. As aeronaves Kfir são subordinadas ao Comando Aéreo de Combate Nº1 (CACOM 1) e foram utilizadas em missões de ataque durante as operações de contra-insurgência contra os guerrilheiros colombianos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), embora atualmente eles não sejam mais freqüentemente usados em tais operações.
Em fevereiro de 2008, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos viajou para Israel para fechar o contrato de aquisição de 13 aeronaves Kfir adicionais e a repotenciação de 11 existentes. No final de 2009 e início de 2010 foi feita a entrega destas aeronaves, mais de metade dos quais estão no padrão modernizado Kfir C.10 com os sistemas eletrônicos modernos que permitem o uso de mísseis BVR, bombas de precisão guiadas por GPS e mísseis ar-ar “all-aspect”. Em 2012, a aeronave Kfir da FAC participaram do exercício internacional Red Flag nos EUA. Atualmente a Colômbia dispõe de 20 caças deste tipo, pois infelizmente acidentes ocorreram com algumas aeronaves. O IAI Kfir colombiano tem no seu armamento mísseis Rafael Python 5 e Derby, bem como a bomba Spice 1000.
Em novembro de 2013, o governo da Colômbia informou que dois bombardeiros Tupolev Tu-160 violaram seu espaço aéreo por alguns minutos em uma viagem para a Nicarágua a partir de Venezuela. Nesta ocasião os bombardeiros foram interceptados por aviões Kfir da Força Aérea Colombiana. Este evento ocorreu em um momento de tensões diplomáticas entre a Colômbia e Nicarágua, e as relações com a Venezuela também não eram os melhores. Em 2016 as aeronave Kfir da FAC estavam passando por manutenção e revisões nos seus motores (General Electric J79), uma vez que continuarão a ser uma parte importante da defesa do país até que um novo caça seja adquirido para complementá-los e, eventualmente, substituí-los.
FONTE: Fuerza Aérea Colombiana via Facebook, Wikipedia