Incidente entre caça chinês e aeronave da USN no Mar da China Oriental

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Um avião de vigilância dos EP-3 da Marinha dos EUA foi forçado a tomar medidas evasivas para evitar uma colisão com dois caças chineses no domingo, disseram autoridades da defesa norte-americanas.

A aeronave de vigilância eletrônica estava voando em águas internacionais no Mar da China Oriental, a 80 milhas náuticas ao sul de Qingdao, na China, quando dois caças J-10 chineses se aproximaram por trás, disse o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.

Um dos caças voou sob o avião de vigilância e apareceu em frente a ele, “forçando o avião a realizar manobras evasivas”, disse um segundo oficial de defesa americano que falou sob condição de anonimato.

Na segunda-feira, os funcionários chamaram a manobra de insegura e advertiram que poderia ter levado a erros de cálculo e uma possível escalada entre os EUA e as aeronaves chinesas.

“Eles estavam armados”, disse o funcionário sobre o J-10, enquanto o EP-3 não.

Além disso, “não houve comunicação” entre as aeronaves chinesa e americana, o que tornou a manobra mais perigosa, disse o funcionário.

As notícias da interceptação surgem num momento em que a administração do presidente Donald Trump decidiu aumentar o número de patrulhas navais planejadas no Mar da China Meridional, onde a China construiu e militarizou um arquipélago de ilhas artificiais, disse o funcionário.

O planejamento das patrulhas exige uma frequência mensal, confirmou o funcionário, embora o tempo entre essas operações possa variar.

FONTE: Military Times (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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