Empresa dona do 767 da FAB está proibida de fazer operações aéreas no Brasil
A Colt Transportes Aéreos S/A tem seu Certificado de Empresa de Transporte Aéreo suspenso desde 3 de novembro de 2016 devido a “deficiência no sistema de registros de panes, de treinamentos de funcionários, de controle de itens MEL (Lista de Equipamentos Mínimos) e de execução de tarefas de manutenção”, diz a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O contrato com a FAB, contudo, ocorreu antes disso, em 6 de junho. A Força Aérea informa que a proibição civil não afetou o processo. “Todos os requisitos operacionais contratados seguem sendo atendidos plenamente e sem interrupção”, diz um comunicado.
A Colt ganhou uma licitação de US$ 19,77 milhões (R$ 71,2 milhões na época), a serem pagos até 2019, para fornecer um Boeing 767-300ER com serviço de manutenção e logística, além de seguro.
É um contrato rígido, que especifica 80% de disponibilidade mínima do avião e prazos exíguos para resolver problemas, de oito horas quando ele estiver na base, a 48 horas, se estiver em um aeroporto em outro país.
Segundo alguns analistas ouvidos pelo jornal, é bastante estranho que o avião em que voa o presidente seja fornecido por uma empresa impedida de operar no país.
FONTE: Bahia.ba