Gripen E no segundo voo

Saab Gripen E

Segundo a Aviationweek, a short-list da Bélgica para seu futuro caça encolheu para três concorrentes, depois que o governo sueco retirou da corrida o Gripen da nova geração da Saab.
A organização sueca de materiais de defesa FMV, que facilitaria qualquer venda do Gripen, afirmou em uma declaração de 10 de julho que, enquanto a aeronave atenda a todos os requisitos operacionais no pedido de propostas da Bélgica, a própria Suécia não poderia satisfazer a necessidade de “suporte operacional extensivo” de Bruxelas.

“Isso exigiria uma política externa sueca e um mandato político que não existe hoje”, afirmou a FMV.
A agência acrescentou que não apresentaria respostas ao pedido de propostas belgas.

O Gripen foi o segundo avião a sair da concorrência belga. Em meados de abril, a Boeing disse que estava retirando o Super Hornet F/A-18 porque a competição não era um “jogo verdadeiramente nivelado” — uma dica de que a exigência da Bélgica favorece o Lockheed Martin F-35, que já foi comprado pela Holanda e outras Forças aéreas participantes europeias, que, como a Bélgica, voaram o F-16.

Com o Gripen e o Super Hornet fora, apenas o Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon e F-35 continuam na disputa.

A Bélgica quer comprar 34 novos caças para substituir a atual frota de 54 F-16 e está orçamentando 3,59 bilhões de euros (US$ 3,85 bilhões) para a aquisição, anunciou o governo em 17 de março. Uma frota de 34 aviões atenderá à exigência da Bélgica de ter seis caças disponíveis para operações expedicionárias.

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