Qual foi o melhor caça da 2ª Guerra Mundial?
Segundo artigo assinado por Henrique Augusto Cruz Santos (clique aqui para baixar), esta pergunta não é fácil de ser respondida. De acordo com o autor, a escolha do melhor caça da 2ª Guerra Mundial envolve vários e complexos aspectos operacionais de cada aeronave.
É preciso também separar os caças baseados em terra do Teatro Europeu dos caças navais do Teatro do Pacífico. O artigo referido trata apenas dos caças do Teatro de Operação Europeu.
O autor emprega os seguintes critérios para analisar os aviões:
- O primeiro deles é o Constante Melhoramento da Capacidade de Combate durante sua vida de produção. Apenas modelos que foram produzidos com mais de 10 mil unidades entraram na lista de avaliação;
- O segundo critério é o que ele denomina Capacidade Operacional Quádrupla, que considera o principal. O contínuo processo de melhoria contribuiu para o desempenho nos quatro papéis táticos: o combate aéreo caça contra caça, o apoio a tropas terrestres, a proteção aos bombardeiros e as missões de reconhecimento.
- O terceiro critério seria a Compatibilidade ao Piloto. Durante a Segunda Guerra Mundial era inútil produzir uma aeronave que exigisse um piloto muito experiente para pilotá-la, pois pilotos experientes não combatem (com exceção do lado alemão e do japonês). Aeronaves necessitavam ser confortáveis o suficiente para pilotos com apenas 200 horas de voo, necessitavam ser dóceis na pilotagem, possuírem um cockpit agradável e de fácil utilização, boa visibilidade, certo conforto, possuírem blindagem e tanques auto-vedantes e apresentarem uma baixa taxa de acidentes.
- O quarto critério seria o Registro Operacional, que para o Teatro Europeu, em especial para a USAAC foi algo relativamente confiável de se obter com informações completas sobre cada tipo de aeronave. Já em relação ao Teatro do Pacífico, isso foi muito difícil e não confiável. Com relação aos registros britânicos, alemães, russos e japoneses, ele afirma que quase nada se sabe sobre o número de missões realizadas por cada tipo de aeronave, a tonelagem de bombas lançadas, a quantidade de locomotivas e veículos terrestres destruídos, o que faz a comparação difícil, para não dizer, impossível.
Segundo Henrique Santos, os melhores por ordem decrescente seriam:
7º lugar
6º lugar
5º lugar
4º lugar
3º lugar
2º lugar
1º lugar