Python IV de treinamento na ponta da asa do F-5EM

F-5EM com míssil Python IV de treinamento, que é bem mais simples que o Python IV de combate

Os voos de ensaio servem para verificar a integridade estrutural do caça

A campanha de certificação do míssil de treinamento Python-4 está sendo realizada em Canoas (RS). O armamento será integrado aos caças F-5EM da Força Aérea Brasileira (FAB). A campanha, denominada Operação Python, começou em março e termina no dia 6 de junho.

As atividades são desenvolvidas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em conjunto com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Fomento Industrial (IFI) e Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV).

“A preparação para a campanha de ensaios envolveu várias análises e relatórios técnicos, abordando os aspectos aerodinâmico, aeroelástico e estrutural do míssil acoplado ao caça”, afirma o Coronel Aviador Carlos Afonso Mesquita de Araújo, coordenador da Operação Python.

Caça F-5EM com míssil Python IV de combate nas pontas das asas e Derby em cabides subalares

Como são feitos os testes

O novo míssil de treinamento Python-4 fica conectado à aeronave o tempo todo, mas não é lançado. Contudo, possui características físicas próximas à do míssil real, além do sistema ativo de busca e apontamento de alvos por meio da radiação infravermelha emitida principalmente pela turbina da aeronave “inimiga”. Dessa maneira, os pilotos conseguem realizar treinamento de combate aéreo mais próximo da realidade, incluindo a informação de que o alvo se encontra ao alcance do armamento.

Os voos de ensaios servem para avaliar o desempenho da aeronave em situações mais críticas das fases de decolagem, subida, cruzeiro, combate, descida e pouso, além de verificar a integridade estrutural da aeronave F-5EM.

FONTE: FAB

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