Caça F-35C, versão de porta-aviões, terá que ser reprojetado para corrigir oscilação na decolagem
Um reprojeto da versão naval do caça stealth Lockheed Martin F-35 será necessário para corrigir o problema de oscilações bruscas nas decolagens, que ferem e desorientam pilotos, juntamente com mudanças na estrutura dos porta-aviões.
O caro e extremamente prolongado projeto de caça dos EUA atingiu a capacidade de operação inicial (IOC) nas variantes da Força Aérea (F-35A) e dos Marines (F-35B) em 2016, mas a variante da Marinha (F-35C) não alcançou a marca devido a um problema com o trem de pouso frontal durante a catapultagem.
De acordo com um relatório da Marinha com dados de 2014, a questão está relacionada com oscilações bruscas que prejudicam e desorientam os pilotos no momento crucial quando são catapultados de porta-aviões.
Uma equipe do Pentágono apontou que vários fatores em relação ao projeto do avião causaram o problema. A equipe recomendou inúmeras correções que levarão meses, ou talvez anos, para serem feitas completamente. As ações de longo prazo para resolver o problema não terão lugar até 2019, acrescentou o relatório.
Um relatório de deficiência do Pentágono em 2015 afirmou que os movimentos extremos na cabine do avião durante o lançamento arriscavam a saúde do piloto.
Cento e cinco pilotos de F-35C que foram lançados por catapulta avaliaram seu nível de dor ou desconforto em uma escala de 1 a 5. Dos 105 pilotos, 74 relataram dor “moderada” ou 3, 18 pilotos relataram dor “severa” ou 4, e um piloto relatou “dor severa que persiste” após o lançamento de um porta-aviões.
FONTE: The War Zone