USAF quer esticar a vida dos caças F-15C/D até 2045
A USAF realizou uma conferência com a indústria na Warner Robins-ALC, Geórgia, em 13 de outubro, relacionada ao Programa de Substituição das asas dos caças F-15C.
Com 235 aviões de combate F-15 C/D Eagle ainda no inventário, a USAF está querendo esticar a vida útil das aeronaves para 2045 e as novas asas fazem parte de um programa de viabilidade da frota.
As novas asas serão baseadas na asa do F-15E de produção e serão capazes de voar 14 anos nas condições mais severas de uso, antes da inspeção de primeiro nível, com um mínimo de 7 anos de tempo entre as inspeções recorrentes.
De acordo com a USAF, o projeto terá o seguinte cronograma:
- The winning contractor shall design/test/produce three production prototype wing sets (FY 2020) for 2 x F-15Cs and 1 x F-15D.
- FY 2022 10 wing sets (Low Rate Initial Production – LRIP)
- FY 2023 28 wing sets (Full Rate Production)
- FY 2024 40 wing sets
- FY 2025 40 wing sets
- FY 2026 40 wing sets
- FY 2027 40 wing sets
- FY 2028 42 wing sets
Isto acrescentará 240 conjuntos de asa para a comunidade de F-15C/D Eagle.
Novas capacidades?
Embora testes recentes de fadiga da Boeing indiquem que novas longarinas e novas asas serão necessárias para manter seus Eagles em voo, o fabricante também disponibilizou upgrades de capacidade conhecidos como F-15 2040C, que é essencialmente um menu de opções para manter o F-15C relevante até 2045.
A proposta 2040C, inicialmente, procura ampliar o potencial de carga de armas do F-15C, com a capacidade para transportar até 16 mísseis ar-ar, tornando-o uma plataforma de apoio ideal para o potencial de carga limitada dos F-22 e F-35.
O 2040C não seria, no entanto, capaz de transportar estas armas do mesmo modo que a nova versão avançada do F-15. A adição de fly-by-wire digitais (DFBW) no “F-15 Advanced” abriu o potencial para ativar as estações de 1 e 9 na parte mais externa das asas.
O novo sistema DFBW é capaz de superar a instabilidade causada pelas novas estações. No entanto, um Eagle não-DFBW, como o F-15C/D, não seria capaz de beneficiar-se dos pilones exteriores adicionais, a não ser que tenha sido devidamente atualizado.
Mas reequipar os F-15C/D com DFBW sairia muito caro, então a iniciativa de colocar novas asas pode favorecer a oferta de Boeing para colocar quatro mísseis adicionais ar-ar em novos tanques de combustível conformais (CFTs), se a USAF desejar.
FONTE: Combat Aircraft