Sukhois Su-30MKV e seu armamento

Caças Su-30MK2 da Venezuela com o armamento composto de mísseis R-77, R-73 e Kh-31

O primeiro post do Poder Aéreo em 2008, quando o blog foi criado, mostrava fotos dos Su-30MK2 venezuelanos operando na Região Amazônica.

De lá pra cá a situação da Força Aérea Brasileira só piorou em termos de capacidade de combate: os Mirage 2000 foram desativados e o F-X2 demorou muito para ser definido. Os Gripen NG ainda levarão alguns anos para serem entregues e atingirem capacidade operacional inicial.

Enquanto isso, outras Forças Aéreas da América do Sul não pararam no tempo e continuaram a evoluir.

A Aviación Militar Nacional Bolivariana de Venezuela comprou 24 caças Sukhoi Su-30MK2 da Rússia em 2006 e anunciou em 2015 a compra de 12 jatos adicionais por US$ 480 milhões.

Su-30MK2 armado com mísseis ar-ar, ar-superfície e bombas
Su-30MK2 do Grupo Aéreo de Caza Nº11 Diablos em configuração ar-ar com mísseis R-27 e R-77

No início pensava-se que os Su-30 da Venezuela estavam armados apenas com mísseis AA-10 Alamo (R-27), mas imagens divulgadas em fóruns de discussão venezuelanos e no Instagram de um piloto venezuelano de Su-30 mostram que eles também receberam mísseis AA-12 Adder (R-77), apelidado de “Amraamski”, pois é equivalente ao AIM-120 AMRAAM americano.

Su-30MK2 com mísseis R-73, R-27 e R-77 em voo

Os Su-30 da Venezuela também estão equipados com mísseis ar-ar de curto alcance R-73 (AA-11 Archer) e mísseis ar-superfície Kh-31 e Kh-29T.

Imagens publicadas nos fóruns venezuelanos de assuntos militares mostram que os Su-30MK2 estão bem ativos, ao contrário da crença de muitos brasileiros de que os aviões estariam sofrendo problemas de disponibilidade por causa da crise político-econômica na Venezuela.

Parece que o governo venezuelano resolveu sacrificar seu povo, mas suas forças armadas continuam fortes e atuantes.

Bolacha que os pilotos venezuelanos recebem quando atingem a marca de 200h de voo no Sukhoi Su-30MK2
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