Japão planeja ter alas não tripulados para seu caça F-3

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Conceito dos alas não tripulados controlados pelo caça F-3

A Agência de Aquisição, Tecnologia e de Logística (ATLA) do Japão planeja desenvolver alas não tripulados para seu futuro caça F-3.

A ideia é ter que pequenas aeronaves não tripuladas de alto desempenho que vão voar como ajudantes dos caças tripulados. O piloto do caça F-3 emitirá comandos para os alas e receberá dados de seus sensores.

A primeira versão do caça F-3 está prevista para entrar em serviço por volta de 2030.

O primeiro tipo de ala não tripulado deverá ser uma aeronave dotadas de sensores. O desenho do conceito da ATLA mostra três alas não tripulados voando à frente de um caça com o qual eles têm um “link” de dados. Este é o conceito que deve ser desenvolvido em 15-20 anos.

Um segundo tipo de ala, utilizando a mesma estrutura do primeiro, seria capaz de disparar mísseis e servir como isca contra mísseis inimigos, despistando os mísseis com manobras e contramedidas eletromagnéticas.

O caça F-3 terá alcance muito maior do que os alas não tripulados, por isso estuda-se dotar os drones com capacidade de reabastecimento em voo.

Um F-15J da Japan Air Self-Defense Force levando o Unmanned Aircraft Research System sob a asa esquerda. A pequena aeronave, que parece um míssil de cruzeiro, é um demonstrador de tecnologia do TRDI (Japan Defence Agency’s Technology Research and Development Institute), para produzir um veículo aéreo não-tripulado de combate (UCAV)

A ATLA em 2011 completou o desenvolvimento de um avião de reconhecimento a jato que pode ser lançado do ar e depois pousar em uma pista. Um F-15J pode transportar dois, cada um pesando 750 kg (1.650 libras).

O drone de reconhecimento não tripulado lançado por um F-15 era um produto da Fuji Heavy Industries, especialista do Japão em aeronaves não tripuladas. A empresa está, presumivelmente, bem posicionada para construir os alas não tripulado também, embora a rival Mitsubishi Heavy Industries seja a especialista nacional em aviões de combate.

FONTE: aviationweek.com

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