Força Aérea dos EUA sofre de falta de pilotos

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A Força Aérea dos EUA enfrenta um déficit de 700 pilotos de caça até o final do ano e cerca de 1.000 pilotos dentro de poucos anos, disseram autoridades da USAF na última quarta-feira.

“É uma crise”, disse o general David Goldfein, o chefe da Força Aérea. “A superioridade aérea não é um direito de nascença americano. Na verdade, é algo que você tem que lutar e manter.”

A contratação agressiva por companhias aéreas comerciais ajudou a diminuir as fileiras dos pilotos da Força Aérea, e desdobramentos prolongados no exterior, longas separações da família e reduzido tempo de voo, quando voltam ao solo
americano exacerbaram o problema, disse Goldfein.

Mas a secretária da Força Aérea Deborah Lee James disse que legisladores em Capitol Hill, imobilizados em um impasse partidário, têm parte da culpa. Ela disse que os legisladores não conseguiram aprovar pedidos de orçamento militares que aumentariam o bônus de retenção para os pilotos de caça, que eram de US$ 25.000 por ano desde 1999, para US$ 35.000 por ano.

“Nós precisamos de autorização agora especificamente, porque temos de abordar uma série de deficiências, a mais importante das quais no momento é o déficit de 700 pilotos de caça que estamos enfrentando atualmente até o final deste mesmo ano, e com 1.000 pilotos a menos nos próximos anos”, disse James no briefing do Pentágono.

O déficit impediu que a Força Aérea atingisse um contingente total de 3.500 pilotos de caça, disse o porta-voz da Força Aérea Maj. Robert J. em um e-mail.

FONTE: McClatchy Newspapers

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