Ajuda humanitária: primeiro transporte de órgão pela FAB após Decreto nº 8.783

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FAB transporta fígado para transplante de Salvador para Recife. A aeronave saiu de Recife (PE) foi a Salvador (BA) pegar o órgão e depois voltou para Recife

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte de um fígado para tranplante de Salvador (BA) para Recife (PE), nesta quinta-feira (09/06). A solicitação foi feita pela Central Nacional de Transplantes (CNT) ao SALVAERO-Recife que coordenou a operação com o Segundo Comando Aéreo Regional  (II COMAR), também localizado na cidade.

“O SALVAERO apoia, dá suporte a comunicação entre órgãos para que haja o sucesso na missão de salvaguarda da vida humana”, explica o Tenente Alexandre Antunes da Silva, do SALVAERO-Recife, que participou da coordenação da operação.

O Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2°ETA) foi acionado em Recife e seguiu para Salvador com uma equipe composta por três tripulantes e uma enfermeira do Hospital Real Português. A aeronave C-95 Bandeirante, comandada pelo Tenente Cayo Cesar, decolou da cidade às 19h10, pousou na capital baiana às 21h03 e, às 23h35, já estava de volta a Recife. O doador é do sexo masculino e tinha 25 anos. Informações do paciente não foram passadas, já que são de caráter sigiloso.

“Foi um orgulho e satisfação muito grande poder cumprir essa missão. Desde que recebemos o acionamento, o mesmo teve um caráter e importância muito maior. Fizemos de tudo para que desse certo e o orgulho tomou conta de toda a tripulação”, ressaltou o Tenente.

Este é o primeiro transporte de órgão realizado pela FAB após a publicação do Decreto nº 8.783, de 6 de junho de 2016, da Presidência da República, que determina a disponibilização de meios aéreos a fim de cumprir missões específicas do Ministério da Saúde, especialmente da CNT.

Mais ajuda humanitária: FAB transporta recém-nascido com suspeita de doença de deformidade óssea. Traslado foi realizado de Tabatinga para Manaus

Uma aeronave C-97 da Força Aérea Brasileira (FAB), do Esquadrão Cobra, realizou, nesta quinta-feira (09/06), o transporte aeromédico de um bebê indígena, de apenas oito dias, com suspeita de ser portador de osteogenesis imperfecta, doença que causa deformidade óssea. Toda a missão foi acompanhada pelo Coronel-Médico ortopedista Laerte Lobato de Moraes, diretor do Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE).

O bebê, pertencente a uma comunidade indígena do Alto Solimões, distante 1.100 km de Manaus, foi trasladado de Tabatinga para Manaus durante uma missão de inspeção da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA).

O traslado foi solicitado pelo Distrito de Saúde Indígena do Alto Solimões. A criança, que esperava pelo transporte há dois dias, precisou ser removida para a capital amazonense a fim de concluir a investigação da doença e receber tratamento especializado.

“Após a devida avaliação do caso e coordenação, que envolveu o Sétimo Serviço Regional de Saúde (SERSA 7), decidiu-se pela remoção da criança, pois a permanência no local, que é desprovido de meios necessários de investigação, certamente culminaria com a falta de tratamento e o densenvolvimento de possíveis sequelas”, ressalta o Tenente-Médico Waldyr Moysés de Oliveira junior, do SERSA 7.

FONTE / FOTOS: FAB (II COMAR, VII COMAR e Agência Força Aérea) – o título original da matéria do alto é a primeira frase do subtítulo. Aproveitamos a oportunidade para inserir uma segunda matéria sobre ajuda humanitária divulgada pela FAB.

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