Voo supersônico no Vale do Paraíba?
USP diz que estrondo foi por quebra na barreira do som causado por avião. FAB fazia voo teste com jato supersônico na região na ocasião.
Segundo moradores, por volta das 14h30 foi ouvido um ruído em Guaratinguetá semelhante a uma explosão seguido de um tremor. Na sequência, moradores de Roseira, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Lorena e Potim relataram o mesmo evento. Nas redes postagens sobre a origem do barulho geraram boatos sobre explosões na Escola de Especialistas da Aeronáutica e em uma pedreira em Aparecida. Ambas foram descartadas.
De acordo com o Centro de Sismologia da USP, a estação mantida em Paraibuna registrou por volta das 14h48 um sinal compatível com quebra de barreira do som, resultado do voo de jatos supersônicos.
Por ser a única estação sismológica do Vale, o fato de o estrondo ter sido registrado em Paraibuna, não significa que ocorreu na cidade -a estação deve ter captado um reflexo dessa onda sonora propagada no ponto de impacto.
A reportagem do G1 apurou com a FAB que naquele dia, a partir das 13h30 um caça F-5 fazia sobrevoo pela região do Vale do Paraíba. A aeronave voa tanto em velocidades subsônicas quanto supersônicas.
Segundo o órgão, o caça havia passado por manutenção e fazia um voo de teste na região. Apesar da coincidência e do apontamento do Centro de Sismologia, a Força Aérea Brasileira não confirmou a relação entro estrondo e o voo teste.
FONTE: G1