Informação é do comandante da Força Aérea Indiana, marechal do ar Arup Raha. O comandante também disse que essa segunda linha se soma aos planos de aquisição do caça leve Tejas, projeto da própria Índia, e do Rafale francês

Em 17 de fevereiro, o Poder Aéreo publicou matéria com informações da mídia indiana sobre a pretensão do país, informada pelo seu próprio ministro da Defesa Manohar Parrikar, de estabelecer dentro de um ano “mais uma ou duas fábricas de caças na Índia, do setor privado” (clique no link para acessar). Na última sexta-feira, 4 de março, o comandante da Força Aérea Indiana (chefe do Estado-Maior), marechal do ar Arup Raha, trouxe mais alguns detalhes sobre esse planejamento e prazos, afirmando que a decisão sobre estabelecer mais uma linha de produção de caças no país será tomada no prazo de um ano. A declaração do marechal foi publicada pelo jornal Times of India.

Segundo o comandante Raha, a segunda linha de produção de caças será uma adição ao avião de combate leve Tejas (projetado, desenvolvido e produzido pela própria Índia) e os 36 caças Dassault Rafale que o país deverá comprar da França.

Segundo o jornal Times of India, o marechal do ar afirmou: “Definitivamente eles (governo) estão pensando em estabelecer mais uma linha de aviões de caça em um ano, dentro do projeto Make in India (fabrique na Índia), de forma que a frota de aviões de caça em declínio possa ser substituída dentro do período mais curto possível.”

Perguntado como a Força Aérea Indiana faria para substituir o número de caças que vem caindo, ele respondeu que “este plano será materializado no prazo de um ano” e que “a adição de novos aviões para a frota da Força Aérea Indiana por meio de tecnologia autóctone também está sendo realizada, com a Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) fornecendo 120 LCA”. LCA é a sigla para  avião de combate leve, o Tejas.

Sobre o Rafale, caça multitarefa fabricado pela francesa Dassault e que a Índia deverá adquirir 36 unidades num acordo governo a governo em negociação, o comandante afirmou que o contrato “provavelmente se realizará, já que muito progresso foi feito.” O marechal do ar também disse: “O resultado será substancial no primeiro ano. Ainda precisamos trabalhar nas modalidades. O governo está disposto a gastar mais para aprimorar a capacidade operacional das Forças Armadas.”

FOTOS via Economic Times e MD Indiano

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