Esquadrilha da Fumaça realiza sobrevoo escoltando o KC-390

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O céu da cidade de São José dos Campos/SP presenciou um voo histórico na manhã desta quinta-feira, 25 de fevereiro. Sete aeronaves A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça e um KC-390 desfilaram juntos em evento organizado pela Embraer. As duas aeronaves são modelos de fabricação nacional projetadas pela própria empresa. Há mais de trinta anos, a Esquadrilha da Fumaça utiliza aviões projetados e fabricados no Brasil com tecnologia e mão de obra nacionais. Isso prova a excelência da indústria aeronáutica brasileira e sua capacidade de produzir vetores de qualidade reconhecida mundialmente.

Presente no evento, o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, comentou que o Brasil entrou, definitivamente, na era da tecnologia. “Esse momento histórico para a EMBRAER e, consequentemente, para todo o Brasil, conta com a participação também da FAB. Podemos acompanhar o sucesso das produções das aeronaves da EMBRAER pela quantidade de pessoas presentes neste evento e pela expectativa prevista de vendas”.

O fato aconteceu durante o lançamento da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, denominada E-Jets E2, composta por três novos aviões – E175-E2, E190-E2 e E195-E2. O E190-E2 deverá entrar em serviço no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.

Para o vice-presidente de Operações da EMBRAER – Aviação Comercial, Luís Carlos Affonso, a tecnologia usada no projeto do KC-390 contribuiu bastante na produção da nova família de jatos. “Cada programa novo é sempre um grande aprendizado. As tecnologias vão sendo agregadas e vão incorporando a cada novo desenvolvimento”. Sobre a aeronave lançada no evento, ele também destacou: “o mercado está ficando cada vez mais competitivo, por isso estamos empenhados em lançar novos produtos. A nova família de jatos vem com uma força muito grande, pois apresenta eficiência operacional muito maior, economia em combustível e custo operacional mais baixo”.

FONTE: EDA

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